sábado, 11 de abril de 2015

Chinelo Velho


Chinelo Velho

Eis a beira da cama cansado.
Escurecido pelo cheio de marcas de tanto ser usado.
Há rachaduras em sua sola.
Sua correia agora larga.
Que fazer contigo?
Nada farei.
Deixar-te-ei ai amigo.
 Assim faremos companhia um ao outro.
Pois tu sabes tanto de mim, que se tornou um grande amigo.
Tanto fizemos juntos. E agora estamos aqui.
Ambos esquecidos em uma cama.
 A esperar que alguém chegue e venha notar.
Que embora velhos.
Sabemos de muitas coisas.
Que podemos ajudar.
Será que alguém de nós se lembrará?
Não se preocupe amigo.
Vamos descansar.





Escrito por: Lurdinei de Souza Lines Coelho

Um comentário: